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Prefeitura de Belo Horizonte não cumpre prazo para isolar capivaras - Dedetização Real | Empresa de dedetização em BH
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Prefeitura de Belo Horizonte não cumpre prazo para isolar capivaras

A Prefeitura de Belo Horizonte não vai cumprir o prazo para a retirada das capivaras da orla da Pampulha. Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinava que o isolamento dos animais fosse feito até esta quinta-feira (24), mas o Executivo municipal alega que o tempo ruim impediu a construção dos abrigos.

As capivaras são um dos animais hospedeiros do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa. Em setembro, a doença matou o garoto Thales Martins Cruz, de 10 anos. Ele era lobinho e participava das atividades dos Escoteiros do Brasil, seção Minas Gerais, há sete anos. Uma delas aconteceu no dia 20 de agosto, no Parque Ecológico da Pampulha. Atualmente, há treze casos suspeitos em investigação. Outros dois já foram confirmados.

Para o vendedor Bruno Barbosa Canela, a polêmica das capivaras pesa no bolso. Ele tem autorização da prefeitura pra vender comida em frente ao parque ecológico. Mas, com o perigo, os clientes sumiram. “O movimento do parque acabou”, diz.

No dia 13 de outubro, o TRF1 determinou que a prefeitura retirasse as capivaras da Pampulha, sem impor um prazo. Como quase trinta dias depois os animais continuavam livres na região, a Justiça deu um prazo de cinco dias.

A prefeitura não quis gravar entrevista, mas adiantou que, para cumprir a decisão, precisa de mais tempo. Segundo o Executivo municipal, antes de retirar os animais, é preciso que construção de dois currais que vão receber as capivaras seja finalizada. E, com a chuva, a obra está parada. Os currais vão ficar em uma área logo depois do parque ecológico, mas fora dele.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) acredita que, antes de a prefeitura pensar em isolar as capivaras, era preciso mapear quantas são as famílias, pra construir a quantidade adequada de currais, e evitar ataques entre eles. Além disso, só o isolamento, critica o professor Romário Cerqueira, não é suficiente. É preciso aplicar inseticida na orla, e colocar armadilhas pra eliminar o carrapato. “Você precisa retirar as fontes de alimento do carrapato e combater o carrapato, que é um trabalho de pelo menos três anos e meio”, afirma.

O Conselho Municipal de Saúde alerta que médicos enfermeiros precisam ser mais bem treinados para identificar com rapidez pacientes que tenham sintomas da febre maculosa. E órgão acredita que a principal ação da prefeitura deveria ser combater o carrapato, e não isolar as capivaras. “As capivaras se locomovem pelo meio ambiente. Então, não adianta, é impossível manter a lagoa sem a presença de capivaras. Elas vão vir. Tirando essas, outras vão chegar”, argumenta o presidente do conselho, Bruno Pedralva

A multa por descumprimento da decisão judicial é de R$ 5 mil por dia. A prefeitura explicou que os trabalhos para a construção do espaço para isolamento das capivaras já começou. Mas que depende da melhora do tempo para terminar o serviço. O local fica em uma área anexa ao zoológico.

 

Fonte: G1

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