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Vacinação cresce e fumacê vira arma contra febre amarela no Sul de MG - Dedetização Real | Empresa de dedetização em BH
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Vacinação cresce e fumacê vira arma contra febre amarela no Sul de MG

A confirmação do segundo caso de febre amarela em macacos encontrados mortos no Sul de Minas e a investigação de morte de primatas em vários municípios têm feito com que as secretarias de Saúde intensifiquem a imunização e o combate ao Aedes aegypti, mosquito que é o principal transmissor da doença na área urbana. Em Três Pontas (MG), que registrou o último caso, agentes de saúde começaram nesta quinta-feira (23) a aplicar o fumacê pesado, que consiste no uso de veículos para borrifar inseticida por grandes áreas.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que, até dia 21 de fevereiro, foram confirmados quatro casos de febre amarela em humanos e dois em macacos no Sul de Minas. Há ainda 12 cidades que aguardam o resultado de exames em macacos. Pelo menos 35 municípios são considerados área de risco para a doença e receberam orientações específicas não só para imunizar a população, mas para bloquearem o poder de ação pernilongo, especialmente em cidades como Três Pontas, onde o primata morto estava em área urbana.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o fumacê irá percorrer o bairro Ponte Alta, onde foi encontrado o animal, e as ruas do Centro, onde um macaco foi achado vivo, mas também teve material recolhido para exames. A borrifação de inseticida será feita em três ciclos de três dias cada, com um de descanso, sempre das 5h às 9h e das 17h às 21h.

O secretário de Saúde, Heleno Carlos dos Santos, disse que 8 mil pessoas já foram imunizadas no município e que a vacinação não só foi intensificada, mas ganhou horário estendido, até às 20h, para atender um maior número de moradores.

“Antes mesmo da confirmação nós já estávamos fazendo a estratégia de vacinação contra a febre amarela e agora nós intensificamos. Nós centralizamos a vacinação na Policlínica, já que nos bairros periféricos a procura estava pequena”, disse o secretário.

Ações pela região
A maior preocupação em tornar mais eficiente o combate a focos do Aedes aegypti e manter a população imunizada também é vista em várias cidades da região. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, entre 1º de janeiro e 21 de fevereiro, já foram aplicadas 248.338 doses da vacina contra a febre amarela nas quatro regionais do Sul de Minas, com um aumento de 62,4% no número de doses aplicadas até a semana anterior.

Na maior regional de saúde, sediada em Pouso Alegre (MG), a vacinação dobrou em apenas 1 semana. Das 82.843 doses aplicadas nas 55 cidades que integram a gerência, 44.555 foram aplicadas somente em Poços de Caldas (MG), onde outro caso de febre amarela em macaco também foi confirmado.

“A vacinação em Poços de Caldas teve uma resposta muito favorável. Até o último dia foram mais de 44 mil doses aplicadas na cidade. Eu acredito, que muito em breve, devemos chegar a mais de 50 mil. Vale destacar que não faltou vacina, houve apenas a reposição devido à grande busca. A população atendeu ao nosso chamado e tudo transcorreu dentro dos conformes. Claro que um dia ou outro foram formadas filas nas salas de vacinação, onde foi preciso aguardar por até uma hora, mas, fora isso, foi tudo dentro do esperado”, disse o secretário de Saúde, Carlos Mosconi.

Em Varginha (MG), mais de 17 mil pessoas já foram vacinadas e ações de bloqueio ao Aedes aegypti foram realizadas pela Secretaria de Saúde. Os horários de vacinação também foram ampliados na cidade. Até empresas recebem visitar de agentes para aplicação de vacinas. O município não tem nenhum caso confirmado de febre amarela, mas duas suspeitas da doença em macacos são investigadas.

“Se for constatado um exame positivo, as ações já estão sendo tomadas. Nós vamos seguir nas ações, intensificar mais ainda para cercar de uma forma que não haja prejuízo humano, o que é o nosso grande objetivo, para que a gente possa resguardar a vida humana dessa forma”, disse o secretário de Saúde de Varginha, Mário Terra. “Acreditamos seriamente nisso, que a gente vai conseguir bloquear e preservar a vida dos nossos cidadãos”, afirmou.

 

Cidades em nível de risco
De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica de Minas Gerais, Janaína Almeida, as medidas de prevenção, combate e bloqueio da febre amarela são tomadas de acordo com a realidade de cada cidade. Um índice de classificação, que vai de 1 a 3, foi criado para orientar melhor os trabalhos das equipes de saúde. No nível 1, estão todos os municípios que não têm notificação da doença nem são vizinhos de cidades que estão nessa situação.

As  três cidades que já registraram casos de febre amarela no Sul de Minas em humanos ou macacos estão no nível 3, o nível máximo de risco para a febre amarela. Delfinópolis (MG), Poços de Caldas e Três Pontas, todas com casos confirmados, fazem parte dessa classificação. Já os municípios que fazem limites com as cidades de nível 3 ou têm casos de macacos mortos em investigação estão no nível 2 de risco.

Entre as medidas adotadas nesses locais estão a ampliação do público alvo da imunização, adoção de fumacê e envio de verbas para contratação de mais agentes de saúde. A expectativa é que o recurso financeiro chegue a todos os locais de risco até o início de março.

“A gente não quer que aconteça no Sul de Minas o que aconteceu no Leste do estado, que teve um surto explosivo da doença. O que preocupa no Sul de Minas é a proximidade com São Paulo e o turismo. A morte de primatas mostra que tem o vírus na região. Então a gente pede que os turistas vacinem contra a febre amarela 10 dias antes de viajarem para região. Onde teve morte de macaco, a vacinação foi feita em pessoas que morem em um raio de 1 Km do local onde o animal foi encontrado. Além da vacinação, temos feito a borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti, para controle vetorial do mosquito [principal transmissor urbano da febre amarela]”, explica a diretora.

Embora o número de doses aplicadas da vacina tenha aumentado, a Secretaria de Estado de Saúde não se considera em campanha.

“Não existe campanha, mas existe uma ação muito forte, realizada caso a caso. E a secretaria está atendendo a demanda espontânea. Nos locais onde o número de doses dobrou é porque a demanda dobrou. Nas áreas consideradas de risco, há intensificação da vacinação para surto. Então, além da rotina, que é vacinar crianças a partir dos nove meses de idade, são vacinadas crianças a partir de seis meses, além de idosos e gestantes com autorização médica”, explicou.

Fonte: G1

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