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Prefeitura quer liberar Aedes alterados geneticamente em Juiz de Fora

A liberação de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados em Juiz de Fora foi anunciada pela secretária de Saúde, Elizabeth Jucá, nesta quarta-feira (15) durante audiência pública na Câmara Municipal. O objetivo da reunião foi discutir o combate às doenças transmitidas pelo mosquito.

“Uma tecnologia desenvolvida na Inglaterra, este mosquito se reproduz e produz mosquitos geneticamente modificados. Desta forma, eles substituem os mosquitos silvestres, que são os que transmitem a doença, pelos que foram geneticamente modificados e não transmitem. Nós vamos ter uma chamada pública para a contratação da empresa que produz esse mosquito entre o final de março ou início de abril”, explicou a secretária.

A meta é que os mosquitos gerados em laboratório sejam soltos em locais com maior risco, de acordo com o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). “Vao ser três áreas inicialmente. Então, a presença do mosquito não significa mais a presença da doença. Ele não transmite a dengue porque é geneticamente modificado”, reforçou Jucá.

Nas considerações finais, ainda na audiência, a secretaria explicou que devem ser instaladas quatro unidades da empresa que desenvolve esta tecnologia na região Sudeste. E que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, está atuando pela possibilidade de que uma delas seja em Juiz de Fora.

Neste ano, segundo a Prefeitura, foram notificados 31 casos de dengue. Em 2016, houve epidemia com mais de 28 mil casos e 48 mortes. O mosquito também transmite zika, chikungunya e a febre amarela em áreas urbanas, caso esteja contaminado. “Os nossos números estão muito baixos e não indicam uma possível epidemia, mas se ela vier a acontecer, nós estamos preparados”, ressaltou a secretária.

Análise do combate à doença
Diante da epidemia, em 2016, foram criados dois centros de hidratação na zona Norte e um no Centro, que realizaram quase 16 mil atendimentos em três meses. Na audiência, a Prefeitura apresentou documentos atestando a parceria com o Exército e voluntários da Defesa Civil, o atendimento nas salas de operações e também nas unidades básicas.

No entanto, a infraestrutura do trabalho foi questionada pelo Ministério Público (MP) por meio de uma ação civil pública, onde detalha que o município precisaria de ter pelo menos 354 agentes de endemias.

“Quando o MP analisou, nós tínhamos 150 agentes e hoje temos 221. Então já aumentamos o número de agentes e estamos atuando de uma forma regionalizada, o que dá mais eficiência ao trabalho. Devemos fazer um estudo para determinar mais quantos são necessários para fazer um concurso público e chamar estes agentes. Não tem data prevista ainda”, explicou a secretária de Saúde.

O primeiro Liraa de 2017 foi de 3,4%. A Prefeitura destacou que é o risco é médio, mas para o Ministério da Saúde se o índice de infestação estiver entre 1% e 3,9% já considerado situação de alerta. Um novo levantamento será feito em março.

A audiência reuniu os integrantes do Comitê de Enfrentamento da Dengue, 13 dos 19 vereadores. “É muito importante nós estarmos sempre lembrando deste assunto. Melhoraram os números, mas não ganhamos a guerra. Então é um combate que faz parte do dia a dia de qualquer cidadão”, disse o autor do pedido de audiência, vereador Marlon Siqueira (PMDB).

A manutenção do combate nas residências, onde a maioria dos focos é encontrada, foi reforçada pela secretária de saúde. “Nós não podemos entrar em todas as casas do município. Será feita campanha educativa em massa pedindo as pessoas para tirarem dez minutos para verificar estes focos. Onde tiver denúncia, vamos notificar. Após duas notificações, vamos tomar medidas para entrar nestes locais”, explicou Elizabeth Jucá.

Fonte: G1

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