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LEISHMANIOSE (CALAZAR)

A Leishmaniose, também conhecida como calazar, é uma zoonose que merece alguns cuidados e muita atenção na prevenção da doença. É causada por um protozoário, transmitida apenas pela picada do flebótomo infectado, ou seja a doença não é transmitida pelo contato com o animal, é imprescindível para transmissão a picada do flebótomo infectado. Desta forma humanos, cães e gatos só podem ser infectados pela picada do flebótomo infectado, percebemos então q temos que controlar o acesso dos flebótomos ao nossos animais e a nossa família, para q possamos assim protegê-los.

PREVENÇÃO

Além de encoleiramento e vacinas, a prevenção para erradicação da doença também também implica em acabar com a pobreza do país. Dar qualidade de vida para a população, com alimentação de qualidade para todos os brasileiros, acabando com a desnutrição; consequentemente, ninguém será um alvo fácil para a doença, já que geralmente são acometidas pessoas com comprometimento do sistema imunológico. Mesmo que todos os cães do mundo deixassem de existir, a leishmaniose visceral continuaria a crescer, como inclusive ocorre nas cidades onde há matança indiscriminada de cães como “forma de combate à doença”. Diante desse quadro, a nossa melhor arma é a prevenção para diminuir e, talvez erradicar a doença, existem formas eficazes para que nosso bichinho não fique doente.

VACINAÇÃO

A vacinação dos cães, sem dúvida é a melhor forma, essa é feita a partir dos 4 meses de idade, para que seja feita é necessário que o animal passe por uma avaliação clínica do médico veterinário e realize alguns exames, apenas após o resultado negativo do exame o animal poderá ser vacinado pelo médico veterinário, vale ressaltar que o exame tem um prazo de validade, caso esse prazo expire, o exame deverá ser repetido, então fique atento!
Existem também no mercado coleiras q mantém afastado o flebótomo dos nossos peludos, converse com o médico veterinário para que ele possa lhe indicar a melhor opção. Lembre o programa vacinal sempre deve estar associado à outras medidas de preventivas. A vacinação ainda não existe para os gatos, porém as coleiras podem ser usadas nesses animais como método preventivo.

TRANSMISSÃO

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito-palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito-palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

É o inseto que transmite a doença de um animal para outro. É uma doença que afeta principalmente cães, mas também animais silvestres, gambá ou saruê, e urbanos como ratos, gatos e humanos (principalmente crianças com desnutrição, idosos imunossuprimidos e, atualmente, pessoas com AIDS). sesmo que todos os cães do mundo deixassem de existir, a leishmaniose visceral continuaria a crescer, como inclusive ocorre nas cidades onde há matança indiscriminada de cães como “forma de combate à doença”.

SINTOMAS

Os sintomas são variáveis. O animal pode apresentar emagrecimento, perda de pelos, gânglios inchados, fraqueza, feridas, crescimento exagerado das unhas, lesão de pele ulcerada, blefarite e anemia. Também há sintomas nos órgãos internos, como crescimento do fígado e outras alterações. Entretanto, esses sintomas são comuns em outras doenças bem menos graves; assim, se seu animal apresentar esses sintomas não quer dizer que o mesmo está com leishmaniose. O diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário, que combinará exames de sangue com exames clínicos. O teste sorológico feito pelo governo como forma de triagem não deve ser encarado como diagnóstico e, portanto, não justifica a eutanásia dos animais. O diagnóstico é complexo e necessita de maior investigação.

CCZ na sua casa

Você não é obrigado, de forma alguma, à permitir que o exame seja feito pelos fiscais ou a entregar seu animal. Seu cão é sua responsabilidade. Portanto, você poderá procurar um veterinário de sua confiança e fazer exames para assim fechar o diagnóstico e optar pelo tratamento.

TRATAMENTO

Embora o tratamento da doença seja um assunto polêmico, pois o Ministério da Agricultura determina que os animais infectados sejam sacrifícados, vale ressaltar que o tratamento não é proibido, desde que não se utilize alguns medicamentos humanos, porém é imprescindível o comprometimento do tutor em seguir a risca todas as recomendações e orientações do médico veterinário que está fazendo o acompanhamento do animal. Então fica a dica: vacinem seus animais, façam o encoleiramento e o levem regularmente ao médico veterinário.

Fonte: Portal O Dia

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