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Combate ao Aedes aegypti ainda é principal arma contra o zika

Em um ano, houve avanços importantes na compreensão da infecção, mas luta contra o mosquito continua sendo único recurso disponível. Ministério da Saúde lança campanha nacional contra o vetor da doença.Pouco mais de um ano depois de o Brasil declarar emergência em saúde pública por conta de um surto de casos de microcefalia relacionados ao vírus zika, o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti, ainda é a única arma disponível para combater a doença. Houve avanços importantes na compreensão da infecção, mas nada capaz de evitar uma nova epidemia no verão que se aproxima.

Desde novembro passado, o país confirmou 2.079 casos de microcefalia e outros 3.077 seguem em investigação, a maioria no nordeste do país. Pela primeira vez, no entanto, os casos da malformação ganham mais destaque no sudeste. Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que há 700 casos sendo investigados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ao todo, 67 países registram casos de zika, mas a pior situação segue sendo a do Brasil, em particular a da região Nordeste.

“Acho que a zika está conosco para ficar, e há uma preocupação muito grande com o próximo verão nas Américas”, afirma a pesquisadora Maria Van Kerkhove, do Instituto Pasteur, na França. “Algo terrível está acontecendo no nordeste do Brasil e ninguém tem uma resposta satisfatória para isso.”

Novos estudos

As explicações para a prevalência dos casos no nordeste, segundo a especialista, podem ser as mais diversas – desde desnutrição, passando por outras infecções, até a pobreza -, mas só poderão ser determinadas com segurança após estudos mais amplos apresentarem resultados.

Um dos mais promissores é um estudo internacional liderado pelo Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos, o Zika in Infants and Pragnancy (Zip). A ideia é acompanhar 10 mil mulheres grávidas em diversas partes do mundo, 3 mil delas no Brasil. Todas as crianças nascidas – com malformação ou não – serão acompanhadas por um período de dois a cinco anos.

De acordo com especialistas, mesmo crianças nascidas sem microcefalia – de mães que tiveram zika durante a gravidez – podem apresentar problemas neurológicos ao longo de seu desenvolvimento, como outros estudos menores já demonstraram.

Algumas drogas para evitar que a mãe infectada passe o vírus para o feto também estão sendo estudadas tanto no Brasil quanto no exterior, bem como potenciais vacinas contra o vírus e métodos inovadores de erradicação do mosquito. Ao todo, são mais de 18 estudos em andamento hoje no mundo, tanto nas Américas, quanto na África e na Ásia. No entanto, até agora, os especialistas ainda têm mais perguntas do que respostas sobre a infecção.

“A Anvisa acaba de aprovar dois testes sorológicos para diagnóstico da doença, o que é muito importante”, ressalta o diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino. “Também fizemos avanços do ponto de vista da compreensão da doença: sabemos que causa alterações no sistema nervoso de fetos, doenças oculares e auditivas.”

“Ordem é se cuidar”

Também já está bem estabelecida a relação da infecção pelo vírus zika e a síndrome de Guillain-Barré – um problema autoimune. Está comprovado que o vírus é transmitido pelo Aedes aegypti e também por via sexual. Ele pode ser encontrado no sêmen até seis meses depois da infecção.

“Não sabíamos nada disso no verão do ano passado”, frisa Savino. “Mas, por enquanto, a ordem para este verão é se cuidar. Todos devem usar repelente e as grávidas devem usar repelente e roupas que cubram todo o corpo. Além disso, temos que manter as casas limpas, sem espaço para a disseminação do mosquito”.

Na falta de outra alternativa, o Ministério da Saúde dá início nesta sexta-feira (02/12), Dia nacional de combate ao Aedes aegypti, à Campanha Nacional de Combate ao Mosquito. A ideia é fazer em todo o país um mutirão para a erradicação do Aedes – que também transmite a dengue e a chicungunha.

“Temos salas de situação em todos os estados e em vários municípios do país”, afirmou o ministro ao anunciar a campanha. “Ou seja, toda a infraestrutura está pronta para o combate ao mosquito, mas depende de cada brasileiro fazer a sua parte. A diminuição dos mosquitos vai impactar diretamente na redução do número de pacientes com essas doenças, por isso a importância dessas ações (de conscientização) nas escolas, empresas e casas.”

Fonte: Terra

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