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Autoridades querem acabar com pragas introduzindo novas espécies agrícolas

As autoridades agrárias da província do Kwanza-Norte intensificaram a introdução de novas variedades de plantações, com vista à extinção, dentro de dois anos, das doenças e pragas que afectam as plantações locais da mandioqueira e bananeira.

As autoridades agrárias da província do Kwanza-Norte intensificaram a introdução de novas variedades de plantações, com vista à extinção, dentro de dois anos, das doenças e pragas que afectam as plantações locais da mandioqueira e bananeira.
A garantia da eliminação completa das enfermidades foi dada na quinta-feira, ao Jornal de Angola, pelo director do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), Paulo Bungo, que referiu os municípios da Banga, Kikulungo e Bolongongo como os mais afectados.
“O IDA está a trocar as variedades tradicionais, que são atacadas e destruídas facilmente pelas enfermidades, com outras adquiridas noutras regiões, incluindo provenientes do exterior do país”, explicou Paulo Bungo.
As chuvas abundantes na primeira e segunda época contribuem muito, segundo o engenheiro, “para a produção de grandes quantidades de sementes, essenciais para substituir as plantas locais”. Por outro lado, o município do Cazengo possui centros de multiplicação das novas sementes.
De acordo com um relatório do IDA, a que o Jornal de Angola teve acesso, neste momento, as enfermidades atingem consideravelmente as plantações tradicionais da mandioca dos camponeses dos municípios de Kikulungo, Bolongongo e Banga.
Para fazer face a isto, os mesmos recebem gradualmente feixes de sementes das novas variedades da mandioca, multiplicados em campos específicos criados na província.  No ano passado, o IDA entregou 1.200 feixes de 50 hastes cada, para estancar a situação da virose, que ainda continua a ameaçar a cultura de mandioca nos três municípios da província. De acordo com o responsável, o grau de contaminação da doença de tipo virose atinge níveis superiores a 70 por cento nas plantações da mandioca, sobretudo naquelas regiões da província, e 60 de cercosporiose em bananeiras. O agrónomo garantiu terem em posse dez variedades de sementes de bananeira para a substituição das espécies facilmente afectadas por doenças. “Começaremos a entregar, brevemente, estas espécies novas aos camponeses”, garantiu.
A província foi, até meados dos anos 80, um dos principais produtores da banana, sobretudo nas regiões de Kambambe, Cazengo e Golungo Alto, antes de estas plantações serem consideravelmente atacadas por vírus, que mataram a produtividade das bananeiras.
Inúmeras famílias, ainda segundo Paulo Bungo, dependiam o seu sustento da produção da banana e devido a esta situação tiveram que se adaptar ao cultivo de outras culturas.  As doenças tornam as folhas e o caule das plantações raquíticas e impedem, por isso, a reprodução das mesmas. A contaminação ocorre nos períodos de plantação e de crescimento vegetativo.
As áreas preparadas para a multiplicação de sementes foram cobertas na sua totalidade, demonstrando que a tarefa de distribuição será bem sucedida.
Através de programas de aquisição e multiplicação, em campos específicos, de novas espécies de sementes, a maioria dos 10 municípios da província já está livre, principalmente, da virose da mandioca, assegurou Paulo Bungo.
Com o objectivo de certificar a vitalidade das sementes recebidas, têm realizado testes do poder germinativo de milho e feijão, cujos resultados considerou excelentes. O milho obteve 100 por cento de poder germinativo e o feijão 96,5 por cento. Os camponeses da região praticam principalmente as culturas de sequeiro, tais como a mandioca, o milho, amendoim, feijão vulgar e outros.

Fonte: Jornal de Angola

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