MOSQUITOS

No Brasil, são encontrados os principais gêneros como Culex, Aedes e Anopheles. Todos os gêneros desses mosquitos são vetores de doenças como dengue, febre amarela, leishmaniose, malária, febre chikungunya e zika.

No controle, é importante ficar claro que a melhor forma de controle de moscas e mosquitos está relacionada ao saneamento urbano e domiciliar. A identificação das espécies ou, no mínimo, das famílias de moscas no local é fundamental para a determinação da biologia, comportamento e formas de controle.

TIPOS DE MOSQUITOS

TIPOS DE MOSCAS

Aedes aegypti

Aedes aegypti

Nome popular: mosquito da dengue e mosquito da febre chikungunya.


Descrição:
os adultos são escuros, praticamente de tonalidade negra, rajados de branco, com manchas prateadas nas regiões laterais do tórax e abdome e com um desenho branco em forma de lira no escudo. Suas pernas são escuras com anéis brancos. As fêmeas atacam durante o dia, com maior intensidade ao amanhecer e no início do crepúsculo, picando preferencialmente nos pés e pernas.

Biologia: vivem em média 30 dias. Os machos e as fêmeas alimentam-se de soluções açucaradas. Somente a fêmea é hematófaga e se alimenta de sangue a cada 3 dias após a eclosão. O sangue é fundamental para a formação dos ovos. As fêmeas põem em média 120 ovos. As oviposições são realizadas nas paredes úmidas dos volumes de água, preferencialmente acima da superfície líquida. Os ovos são resistentes à dessecação por vários meses. Seus criadouros são os recipientes artificiais, representados principalmente por pneus, latas, vidros, calhas e ralos entupidos, pratos de vasos, bromélias, bambus cortados, ocos de árvores, caixas d´água, cisternas ou mesmo lagos artificiais, piscinas e aquários abandonados. O período de incubação dos ovos é variável ao redor de 2-3 dias estando o embrião pronto para a eclosão. O desenvolvimento entre ovo e adulto se dá entre 7-10 dias. Este período é curto devido à adaptação do inseto em se desenvolver em pequenos volumes de água.


Importância:
além do incômodo causado, esse mosquito é o único vetor conhecido de febre amarela e dengue; e um dos vetores da febre chikungunya e outras viroses. Possui alto potencial de transmissão. O controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública.

Culex quinquefasciatus

Culex quinquefasciatus

Nome popular: pernilongo, muriçoca

Descrição:

É encontrado com freqüência dentro das casas, abrigado embaixo e atrás dos móveis, principalmente nos quartos. As fêmeas começam a agir ao crepúsculo e picam durante toda a noite, mas preferem as horas mais avançadas e os momentos pouco antes do amanhecer.

É mais freqüente nos meses quentes e chuvosos, pois a água que se acumula no solo amplia seus criadouros, mas pode ser encontrado durante todo o ano.

Põem seus ovos em valas negras, fossas, ralos, poços, latões, bebedouros de animais e latas e copos usados. Ao contrário do Aedes aegypti, que põe seus ovos em locais úmidos pouco acima do nível d´água, o Culex deposita os ovos diretamente sobre a água dos criadouros.

O ciclo de vida dos mosquitos é dividida em Ovo -> Larvas -> Pupa -> Adultos. Da fase  de pupa (aquática) ela passa direto para o adulto. Não havendo filhotes.Apenas a fase de adulto é terrestre todas as demais fases se passam em ambiente aquático. O período de desenvolvimento aquático com temperatura de 23 a 27°C, é de duas semanas aproximadamente, as formas adultas podem atingir mais de dois meses.

É o principal transmissor da filaríose no Brasil, doença também conhecida como elefantíase.

Lutzomyia longipalpis

Lutzomyia longipalpis

Nome popular: mosquito palha ou birigui.


Descrição: são mosquitos pequenos, corcundas e com as asas estreitas e de forma lanceolada, sempre levantadas quando estão pousados. São conhecidas cerca de 450 espécies, distribuídas no continente americano.


Biologia: vivem em média 30 dias. Necessitam de suprimentos de carboidratos que, na natureza, adquirem diretamente da seiva de plantas, néctar, secreções de afídeos e frutas maduras. O hábito de se alimentar de sangue é exclusivo das fêmeas, que necessitam dele tão somente para a maturação dos ovários e o obtém sugando diversos vertebrados (mamíferos, aves, répteis e anfíbios). Durante a noite, são atraídos pela luz, o que facilita a invasão dos domicílios e o contato com a população humana. As fêmeas põem dezenas de ovos em locais terrestres úmidos, como sob pedras e folhas no solo.


Importância: vivem em área urbana e rural. Invadem habitualmente as casas nas zonas rurais e encontram-se também em áreas urbanas pequenas ou periferias de cidades grandes. Responsável pela transmissão da Leishmaniose. Sua picada costuma ser dolorosa.

Musca domestica

mosca

Nome comum

Mosca doméstica

Hábitos

A mosca doméstica (Musca domestica) é um dos insetos mais comuns e um membro do grupo das moscas (ordem Diptera). A mosca pode pousar em comida, contaminando-a de bactérias e outros micro-organismos. O ciclo de vida de uma mosca varia de 15 a 25 dias.

Alimentação

Consomem quase todo tipo de alimento, desde sangue, excrementos e carne em decomposição até madeira, frutas e néctar. O aparelho bucal das moscas é adaptado para lamber o alimento para picar e sugar ou apenas para sugar.

Forma de tratamento

A metodologia de controle se dá por estratégias não químicas (entelamento, cortinas antimoscas e mosquitos, cortina de vento, armadilhas luminosas, redução das fontes de criação e atração e construção de valas de águas drenadas), e estratégias químicas através do uso de larvicidas, atomização e termonebulização.

Psychoda spp

Psychoda spp - Mosca de ralos ou mosquinha de banheiro

Nome popular: Mosca de ralos ou mosquinha de banheiro

Descrição: mosca cinzenta com pelos nas asas, vivem nas bancas de cozinhas, banheiras, chuveiros ou tubos de saneamentos. Os adultos colocam seus ovos nos ralos e canos de esgotos. Podem ser vetores de microorganismos causadores de doenças.

Importância: As larvas se alimentam de sedimentos, alimentos em decomposição, plantas e animais microscópicos. Os adultos se alimentam de néctar de flores e água poluída.

MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA MOSQUITOS

Para que o controle de mosquitos realizado em suas dependências alcance maior eficácia, faz-se necessária a adoção das seguintes medidas preventivas, que se baseiam no controle ambiental:

    • Evitar água parada.
    • Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
    • Não deixar a água ficar acumulada nos vasos e trocar as plantas aquáticas por plantas de terra.
    • Livrar-se dos pneus que estão fora de uso ou mantê-los secos e protegidos da chuva ou até mesmo furá-los.
    • Manter as latas e garrafas velhas e vazias de cabeça para baixo para não acumularem água.
    • Manter o lixo tampado e seco.
    • Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
    • Manter caixas-d’água, reservatórios provisórios, tambores, barris e cisternas totalmente fechados, sem frestas, para evitar a entrada de mosquitos. Se a caixa-d’água for subterrânea, é preciso certificar-se de que ela está protegida das águas da enxurrada.


    • Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
    • Não acumular latas, pneus e garrafas em terrenos baldios ou áreas a céu aberto.
    • Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões do terreno.
    • Manter secos subsolos e garagens.
    • Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos, garagem e quintal.
    • Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
    • Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possa ser drenada.
    • Evitar o acúmulo de água nas lonas que cobrem os containeres.
    • Evitar a exposição, em área aberta, de sucatas que possam acumular água.
    • Limpar periodicamente calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.

MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA MOSCAS

Para que o controle de moscas realizado em suas dependências alcance maior eficácia, faz-se necessária a adoção das seguintes medidas preventivas, que se baseiam no controle ambiental:

  • Manter alimentos guardados em recipientes fechados.
  • Recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados, preferencialmente sacos plásticos que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de coleta urbana ou enterrados diariamente sob uma camada de terra de 30 cm de espessura.
  • Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de refeições e preparo de alimentos.
  • Lavar diariamente qualquer área ou recipientes com restos alimentares, mantendo-os totalmente secos.
  • Não utilizar terrenos baldios ou outras áreas a céu aberto para vazamento de lixo.
  • Construir fossas sépticas em locais onde não haja rede de esgoto sanitário.
  • Desobstruir valas que retenham resíduos orgânicos e sirvam de meio de atração e criação de moscas.


  • Colocar telas nas portas e janelas de moradias e locais de estocagem de alimentos tais como mercados e armazéns.
  • Não manter aviários em áreas residenciais. Quando em local adequado, mante-los sempre limpos, removendo resíduos de alimentos e fezes das aves. Manter o piso seco.
  • Não manter pocilgas em áreas residenciais. Quando em local adequado, manter o piso seco.
  • Acondicionar o estrume de estrebarias em estrumeiras com base de concreto circundada por vala de água.
  • Usar adubo animal curtido nos jardins domiciliares e em plantas ornamentais.
  • Instalação de cortinas de ventos para evitar a entrada de insetos.

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