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Ibama apura denúncias de que macacos estão sendo mortos em MG

Agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Belo Horizonte visitaram a zona rural de Ladainha, no Vale do Mucuri, nessa quarta-feira (1), para apurar denúncias de que macacos estariam sendo mortos pela população após casos de febre amarela. Onze pessoas morreram na cidade com a doença.

Segundo o analista ambiental, Daniel Vilela, neste primeiro momento serão apuradas as denúncias dos crimes contra a fauna silvestre. “A partir dos depoimentos da comunidade nós vamos reunir os elementos para em seguida realizar um plano de ação, para coibir a suposta matança dos animais. De imediato, é impossível identificar quem são esses caçadores para autuá-los, mas vamos coletar informações para adiante montar uma operação”, explicou.

Os agentes visitaram a região onde os macacos habitam em Ladainha, que fica dentro de uma área de proteção ambiental; a ação foi acompanhada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Nesta quinta-feira (2), a equipe vai fazer uma visita na zona rural de Novo Cruzeiro, onde também houve denúncias das mortes de macacos.

Em Ladainha, o Ibama encontrou apenas indícios da morte de animais, como moscas que geralmente são vistas perto de carcaças. Não foram encontrados macacos. “Imaginei que mediante as denúncias a situação seria mais séria. Nós não encontramos nenhum macaco morto na mata. Mas vamos seguir com a análise de todo o material para tomar providências”, diz o coordenador da expedição, Ivison Rodrigues.

A agricultora Valdíria Gomes mora na zona rural da cidade e diz ter percebido o sumiço dos primatas.

“Pela manhã, eles sempre vinham aqui no quintal de casa e agora não aparecem mais. Ouvi há uma duas semanas disparos de arma de fogo e desde então os macacos sumiram. Não posso afirmar, mas acredito que tem pessoas matando eles, por conta dessa doença que assombrou Ladainha”, contou.

Febre Amarela
A secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou 48 mortes por febre amarela nesta quarta-feira (1º). Outros 79 óbitos ainda são investigados, de acordo com o órgão. Este é o pior surto de febre amarela já registrado em Minas Gerais.

Os casos confirmados de febre amarela em Minas são 132, de acordo com a secretaria. Ainda estão sob investigação, 613 casos da doença relacionados ao estado. Vinte e nove notificações foram descartadas.

As mortes confirmadas pela SES estão relacionadas às cidades dos vales do Rio Doce e do Mucuri: Ladainha (11), Teófilo Otoni (5), Ipanema (4), Itambacuri (5), Piedade de Caratinga (3), Malacacheta (2), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), Poté (2), Conceição de Ipanema (1), Setubinha (2), José Raydan (2), Novo Cruzeiro (1), Inhapim (1), Ubaporanga (1), Pocrane (1).

Fonte: G1

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