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13/05/2016Mosquito transgênico reduz a população de Aedes Aegypti em São Paulo
13/05/20161. CRIAÇÃO
– Usando uma agulha microscópica, cientistas injetam dois genes em ovos do Aedes aegypti;
– O gene DsRed2 serve para identificar as larvas transgênicas (pois as faz brilhar se expostas a uma luz especial);
– O outro se chama tTAV. É a bomba-relógio que vai matar o mosquito (mais sobre isso daqui a pouco);
– Os ovos chocam, e os mosquitos transgênicos nascem. Sua espécie é batizada de OX513A.
2. PROCRIAÇÃO
– Os mosquitos são mantidos em gaiolas, onde se reproduzem. Os machos fazem sexo com as fêmeas;
– Os ovos são colocados em bandejas com o antibiótico tetraciclina – que inibe a ação do gene tTAV;
– Após oito dias, os insetos nascem. Primeiro viram larvas, depois pupas.
3. SEPARAÇÃO
– As pupas são colocadas num aparelho especial, que é coberto por microfuros;
– Machos: são menores que as fêmeas – e, por isso, só eles conseguem passar pelos furinhos;
– Fêmeas: ficam presas. Algumas são resgatadas e usadas para reprodução, mas a maioria é morta (é a fêmea que passa dengue).
4. LIBERTAÇÃO
– Os machos são criados em gaiolas até ficarem adultos. Agora é hora de soltá-los;
– Os mosquitos são liberados em vários pontos da cidade. É preciso liberar muitos deles;
– Numa cidade de 10 mil habitantes, 2 milhões de mosquitos por semana, durante quatro meses.
5. ACASALAMENTO
– O local fica cheio de mosquitos transgênicos. Por isso, eles acasalam com todas as fêmeas.
6. FILHOTE. E MORTE
– As fêmeas engravidam, e colocam ovos;
– Mas aqui na natureza, diferentemente do que acontece no laboratório, não há tetraciclina;
– Por isso, o gene tTAV entra em ação. Ele faz as larvas morrerem;
– Ou seja: os mosquitos não conseguem gerar filhotes.
7. RESULTADO
– Como não há descendentes, a população de Aedes aegypti não é reposta, e vai sendo dizimada.