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8 dúvidas sobre pragas de lavouras - Dedetização Real | Empresa de dedetização em BH
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8 dúvidas sobre pragas de lavouras

1) Bicho-bolo: Um inseto chamado de “bicho-bolo” ou “pão-de-galinha” está estragando as mandiocas que planto para consumo in natura. O que devo fazer para impedi-lo de atacar minha plantação?
Adilson Basseto, de Santa Helena de Goiás (GO)

Nos últimos 35 anos, o “bicho-bolo” não está entre as principais ameaças ao bom estado fitossanitário das lavouras comerciais de mandioca no país. No entanto, as larvas podem estar atacando o tufo de raízes finas de absorção das plantas, que são emitidas do primeiro ao terceiro mês após o plantio. Outras culturas também são atingidas pela praga, como pastagem, arroz, trigo, aveia e cevada. Em áreas cultivadas com essas gramíneas, a população do inseto geralmente é elevada. O seu nível de dano ocorre a partir de cinco larvas por metro quadrado. Para a cultura da mandioca, práticas preventivas devem ser rigorosamente seguidas, como escolha da área, preparo do solo, seleção da variedade, seleção e preparo adequado de manivas-sementes para o plantio, e dar preferência às ramas recém-colhidas, ao invés de fazer uso de ramas armazenadas por longo tempo.

CONSULTOR: JOSÉ GAMALIEL ANCHIETA RAMOS, engenheiro agrônomo com especialização em mandioca e pesquisador da Emater GO, Rua 227ª, n. 331, Setor Leste Universitário, Goiânia, GO, CEP 74610-060, tel. (62) 3201-8700, gamaliel@emater.go.gov.br

2) Percevejos: De alguns meses para cá, apareceram muitos percevejos nos dois pés de fruta-do-conde que tenho em meu quintal. O que devo aplicar para eliminar a praga?
Luiz Marcos da Silva, de Rio de Janeiro (RJ)

Nem todos os percevejos são fitófagos (que se alimentam de plantas) e causam danos aos vegetais. Existem, por exemplo, espécies de percevejos predadores e que são benéficos à agricultura. Recomenda-se verificar, antes de qualquer ação para eliminar os insetos que estão atacando a fruteira, se realmente trata-se de uma praga. Para tanto, a presença de um técnico da área agrícola no local é fundamental para decidir a prática a ser adotada. Vale ressaltar ainda que não existem produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para uso na cultura e, por isso, a legislação vigente deve ser observada e respeitada.

CONSULTOR: JOSÉ EMÍLIO BETTIOL NETO, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tel. (11) 4582-7284, bettiolneto@iac.sp.gov.br

3) Cupim de pasto: Quais métodos podem ser usados para combater o cupim de pasto, praga que não consigo eliminar em meu sítio de 5 alqueires?
Thiago Magella Fonseca Silva, de Lima Duarte (MG)

O controle do cupim de pasto pode ser simples. Basta seguir um método eficaz de eliminá-lo. Primeiramente, perfure o cupinzeiro com um ponteiro até atingir a parte central dele – ela é mais mole e de cor escura. No buraco aberto, aplique qualquer um dos cupinicidas encontrados no varejo especializado diluídos em água, de acordo com a dosagem indicada pelo fabricante. Em 100 litros de água podem ser usados, por exemplo, 250 mililitros de fention (500E), 400 mililitros de clorpirifós (22,4E) ou 300 mililitros de imidacloprid (20SC). Por meio de um funil, despeje no orifício aberto de cada ninho 1 litro de calda (mistura do inseticida com a água). Aguarde por 30 dias para derrubar ou destruir o montículo. Sem a aplicação do veneno, a destruição permitirá que cada pedaço do ninho, com uma quantidade suficiente de formas jovens de cupim em seu interior, desenvolva um novo cupinzeiro alastrando a praga pelo pasto.

CONSULTOR: SINVAL SILVEIRA NETO, engenheiro agrônomo, professor da ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP – Universidade de São Paulo, Rua José Pinto de Almeida, 158, Piracicaba, SP, CEP 13416-700, tel. (19) 3433-0103, sinvalneto@usp.br

4) Pulgões: Gostaria de saber como evitar o aparecimento de bichinhos em uma bergamoteira poncã e o motivo que leva a ficarem retorcidas as folhas da laranjeira.
Vandinara Martins de Souza de Ibaré, Lavras do Sul (RS)

Possivelmente, os bichinhos presentes na bergamoteira são pulgões ou cochonilhas, pragas que excretam uma substância açucarada com aroma adocicado muito atraente a formigas e propícia ao desenvolvimento de fumagina (fungo preto). No processo de coleta do líquido, as formigas acabam espalhando o material pela superfície das folhas da planta, criando condições para o desenvolvimento da fumagina. Para prevenir o ataque desses insetos, recomenda-se aplicar inseticida de contato ou sistêmicos durante as infestações. O produto químico pode ser adquirido em casas agropecuárias, mas somente com receituário agronômico. Se não for intenso o ataque da praga, o uso de calda de fumo pode ser uma opção com bom resultado. Em ambas as condições, acrescente aos defensivos 0,5% a 1% de óleo mineral ou vegetal para um efeito mais eficaz do tratamento.

CONSULTOR: FERNANDO ALVES DE AZEVEDO, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Campinas, SP, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

5) Piolho de cobra: Gostaria de saber como combater a invasão de piolho de cobra em meu quintal.
Flavio Gil Brepohl, de Brasnorte (MG)

Não há produtos químicos específicos para combater piolho de cobra, que foi classificado como praga aqui só recentemente. Com importante participação no desenvolvimento da compostagem de materiais orgânicos, o piolho de cobra é mais considerado um organismo benéfico na natureza. No entanto, se houver uma quantidade excessiva em um local, a ponto de incomodar, a recomendação é eliminar tudo aquilo que dá condições de ambiente para a sobrevivência deles. Por exemplo, não deixe acumular materiais orgânicos nas proximidades e evite áreas sombreadas e muito úmidas. Portas e janelas devem ser vedadas, assim como ralos devem ser fechados. A ocorrência do piolho de cobra é concentrada em poucos meses do ano. Vale ressaltar que, em épocas de chuva, o piolho de cobra fica mais ativo.

CONSULTORA: MARIA ELIZABETH FERNANDES CORREIA, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, BR 465, km 07, Caixa Postal 74505, CEP 23891-000, Seropédica, RJ, tel. (21) 3441-1500.

6) Barba-de-velho: Algo parecido com lodo está se espalhando pelo meu sítio e mata as plantas depois que vira um tipo de capim. Que praga é essa e como eliminá-la?
Luciano Lustoza, de Santa Cruz do Capibaribe (PE)

Trata-se de uma espécie chamada popularmente de barba-de-velho, barba-de-pau ou camambaia, cujo nome científico é Tillandsia usneoides (L.). Tem como
características ser perene e epífita – não extrai nutriente da planta sobre a
qual se apoia – e possui o aspecto de um emaranhado de filamentos, que vive
apoiado sobre galhos de árvores. Nativa de toda a América do Sul,
principalmente em regiões úmidas, é frequente na orla marítima e se propaga
tanto vegetativamente quanto por sementes. Parece preferir certas espécies de
árvores, sobretudo exemplares mais velhos. O mais indicado, no entanto, é o
envio de uma amostra da planta para análise no Instituto Biológico, que com o
resultado poderá sugerir as medidas corretas para a eliminação da praga.

CONSULTOR: DANIEL ANDRADE DE SIQUEIRA FRANCO, pesquisador do Laboratório de Ciência de Plantas Daninhas, do Centro Experimental do Instituto Biológico, Campinas, SP, tel. (19) 3251-8705, franco@biologico.sp.gov.br

7) Coleobrocas: Já perdi vários pés da minha plantação de abacate de cinco anos devido à presença de um pó branco no tronco das árvores, que apodrece a madeira e forma um melado embaixo da casca. Como combater essa doença?
Fabiana Custódio, via Facebook

É possível visualizar nas fotos a presença de galerias nos troncos das plantas, provavelmente construídas por uma infestação de coleobrocas no pomar. Além do dano direto causado pelo inseto, existe a possibilidade de infecções secundárias provocadas por outros agentes biológicos, prejudicando ainda mais os abacateiros. Por se tratar de um pomar comercial, a recomendação é solicitar a visita de um técnico da área agrícola para avaliar a extensão do ataque e indicar as ações para solucionar o problema. O profissional poderá analisar cada planta e sugerir manejos adequados para o restabelecimento da sanidade do pomar e, consequentemente, da produtividade.

CONSULTOR: JOSÉ EMÍLIO BETTIOL NETO, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tel. (11) 4582-7284, bettiolneto@iac.sp.gov.br

8) Lagartas: O que faço para eliminar lagartas que estão atacando o Ficus benjamina, planta que faz uma bela e enorme sombra em minha casa?
José Rodolfo da Silva, de Três Corações (MG)

É provável que as lagartas que estão comendo o ficus sejam lepidópteros da família Sphingidae, possivelmente das espécies Pachylia ficus ou Pachylia syces. Normalmente, as plantas apresentam-se desfolhadas e com grande quantidade de fezes (pelotas grandes) na projeção da sua copa e colo. A espécie Pachylia syces possui lagartas que são grandes e verdes nas fases iniciais e tornam-se listradas nas cores verde e preto quando próximas da pupação – nessa fase, também conhecida por crisálida, elas se enterram no solo e, posteriormente, transformam-se em mariposas. As lagartas de Pachylia ficus são igualmente verdes no início da vida, passando a avermelhadas ou alaranjadas quanto mais se aproximam da fase da pupação. Não há produtos registrados para o controle dessas lagartas, apesar de surtir efeito o uso de inseticidas biológicos à base de Bacillus thuringiensis kurstak. Ao se alimentarem das folhas pulverizadas com o produto diluído em água, a partir de aplicação nas horas mais frescas ao final do dia, os insetos morrem no período de 48 a 72 horas. Biológicos, esses inseticidas não apresentam grandes riscos ao ambiente e vertebrados (peixes, aves, mamíferos e outros).

CONSULTOR: FRANCISCO JOSÉ ZORZENON, diretor técnico da unidade laboratorial de referência em pragas urbanas do Instituto Biológico, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, São Paulo, SP, CEP 04014-002, tel. (11) 5087-1718, zozernon@biologico.sp.gov.br

 Fonte: Globo Rural

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