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5 tipos surpreendentes de baratas que você precisa conhecer

Para a maior parte dos seres humanos, o imenso conjunto de espécies conhecido genericamente pelo nome de “barata” é sinônimo de duas coisas: falta de higiene e chances razoáveis de sobrevivência a um ataque nuclear. Não poderia haver estigma mais injusto.

No último mês, a descoberta de um líquido nutritivo análogo ao leite na espécieDiploptera punctata parou a internet. Quase todos os sites de notícias do mundo conhecido – inclusive a GALILEU –, anunciaram a descoberta do “whey protein do futuro”.

Não havia menção no estudo ao possível consumo dessa espécie de leite por humanos, mas a substância pôs as baratas no radar cool de quem não é biólogo – em um mundo em que mesmo os biólogos preferem estudar qualquer outro animal que não seja da ordemBlattodea.

Isso é uma pena, afinal, as baratas que ganham a vida no esgoto se alimentando dos nossos restos são apenas 0,65% das 4300 baratas que existem. É hora de ter uma conversa séria sobre preconceito e generalização. A revista do Smithsonian e o livro Cockroaches, da Johns Hopkins University Press, revelam tipos baratas que te farão repensar tudo que você acha que sabe sobre o inseto. Saiba quais são elas abaixo:

1. Há uma espécie barata que faz cosplay de joaninha para sobreviver

Se joaninhas são símbolo de sorte, porque uma barata com pintura de joaninha não traria os mesmos auspícios? As baratas do gênero Prosoplecta desenvolveram a coloração vermelha e preta para fazer com que pássaros predadores as confundam com animais venenosos e não ataquem. Outra tática é tentar se camuflar com besouros. Um ponto para a beleza, dois para o QI.

2. Há essa outra com dois faróis que acendem no escuro

A Lucihormetica fenestrata é um baratão 100% latino com duas “lanternas” que mais se parecem com olhos que brilham no escuro. Ela mora nas bromélias da Floresta Amazônica. Suabioluminescência é uma tática de atração de fêmeas. Uma barata Don Juan com um olhar literalmente brilhante. Todo o gênero Lucihormetica compartilha essas características. O exemplar abaixo é um Lucihormetica luckae, espécie endêmica doEquador que pode estar extinta.

3. Esta aqui corre (bem) mais rápido que um guepardo

Ao medir a velocidade de um animal, é necessário analisá-la em relação ao tamanho do animal em questão. Afinal, um dachshund – o famoso salsichinha – é bem rápido em relação ao tamanho de suas patinhas, mas ainda precisa dar dezenas de passos para percorrer a distância que um ser humano percorre em uma única passada.

E quando é esse o critério usado, o guepardo não é páreo para uma das baratas domésticas mais comuns no continente americano, a Periplaneta americana. Ela é capaz de caminhar a 5,4 km/h. Ou seja, se fosse do tamanho de um ser humano, poderia correr a 330 km/h, a velocidade média de um carro de Fórmula 1. Estava procurando superpoderes? Achou no seu ralo.

 (Foto: Domínio Público)

4. E essa outra usa um snorkel biológico para mergulhar

Equipamento de mergulho é coisa de ser humano despreparado. Barata que se preze vem com um snorkel de fábrica. Exemplares da espécie Rha. stipata possuem apêndices cônicos  acoplados a espiráculos (orifícios respiratórios) que ficam fora da água enquanto elas dão um mergulho. Em outras palavras, uma máscara de mergulhador 100% natural. Outras formam bolhas de ar na frente do “nariz”, ao melhor estilo Harry Potter no quarto volume da série, O Cálice de Fogo. Magia, a gente vê por aqui.

5. Prenderam uma mochila à jato nas costas dessa barata e ela gostou da ideia

Não bastassem dons dignos de Usain Bolt e propriedades mágicas saídas diretamente dos livros de J.K. Rowling, as baratas também gostam de gadgets. E não me venha com nada monótono e sedentário: estamos falando de uma mochila a jato.

O acessório inusitado é resultado de uma pesquisa de 2002. Biólogos sabiam que baratas eram capazes de bater a velocidade relativa de um carro de Fórmula 1, mas também sabiam que seria bem difícil um bichinho desse tamanho ir tão rápido se suas pernas funcionassem da forma como se pensava até então, 100% controladas pelo sistema nervoso. A ideia é que suas pernas poderiam funcionar como molas, que se estabilizariam por meio de recursos totalmente mecânicos, sem intervenção cerebral. Em outras palavras, é só dar um “peteleco” que ela vai no automático.

No caso, um peteleco digno dos Caçadores de Mitos. O tranco foi igual a 85% da forçaempregada pela barata para andar. Faça isso com um humano e ele dará com a cara no chão. A barata, porém, levou milissegundos para se estabilizar automaticamente, um milagre que a robótica ainda está por imitar.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/08/5-tipos-surpreendentes-de-baratas-que-voce-precisa-conhecer.html

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