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Roedores: biologia, controle e prevenção - Dedetização Real | Empresa de dedetização em BH
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Roedores: biologia, controle e prevenção

Os roedores são uma das pragas urbanas mais temidas pela população em geral. Não é raro encontrar pessoas que se desesperam ao entrar em contato com um deles. A sensação de pânico que eles causam é bastante conhecida. Instintivamente, demonstramos pavor àquilo que pode ameaçar nossa integridade física, como os ratos ameaçavam na época das cavernas.

São também uma das mais pragas mais bem adaptadas ao convívio humano. Recebem do nosso ambiente tudo o que precisam para sobrevivência: água, abrigo e alimento em excesso. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se uma perda anual de 8 a 10% da produção mundial de grãos por conta do consumo ou estrago provocado pelo contato com urina e fezes dos roedores. Refletindo em prejuízos financeiros, só no Brasil ficaria na ordem de US$ 4 bilhões por ano.

Os roedores podem transmitir diversas doenças, como por exemplo, a leptospirose, a peste bubônica, o tifo murino, sarnas e micoses, entre outras. Por essa razão, o controle de roedores torna-se imprescindível, devendo ser tratado efetivamente como um problema de saúde pública.

Principais características
Os ratos apresentam hábitos noturnos. É possível, embora raro, vê-los durante o dia, quando sua população aumenta tanto que a concorrência por comida faz com que mudem seus hábitos para evitar a competição entre eles. Podem sair durante o dia também quando estão feridos ou quando suas tocas são invadidas pelas enchentes.

Vivem em sociedade, com indivíduos dominantes (machos e fêmeas mais fortes) e os dominados. Os machos dominantes escolhem os melhores locais do ambiente da colônia e se alimentam quando querem. Os dominados ocupam áreas marginais e se alimentam somente quando não há ratos dominantes por perto. Entretanto, se houver a presença de um alimento novo no território da colônia (isca raticida ou uma ratoeira, por exemplo), o dominante espera que algum rato dominado se aproxime e se alimente. Se nada lhe acontecer, o dominante o expulsa e ingere o alimento ou a isca. Mas se houver a morte logo após a ingestão do alimento, os ratos farão uma associação entre a morte do colega e o consumo daquele alimento (ou isca), e não mais consumirão esse alimento, sendo um comportamento seguido pelos outros integrantes da colônia.

Na falta de alimentos na colônia, pode ocorrer o canibalismo, sendo devorados os mais fracos e doentes, ou ainda os filhotes de uma ninhada pertencentes a um outro grupo.

Os ratos apresentam algumas habilidades físicas impressionantes:

  • Podem penetrar em qualquer abertura, desde que consigam passar a cabeça.
  • Conseguem roer diversos materiais duros, como madeira, tijolos, chumbos  e até áreas cimentadas.
  • As ratazanas ou ratos de esgoto podem nadar a distâncias de até 800m. Também conseguem prender a respiração e nadarem submersas por quase 3 minutos. Dessa forma conseguem invadir residências ou apartamentos próximos do térreo através do vaso sanitário.
  •  Os ratos de telhado podem subir pelo interior de canos ou calhas que medem de 4 a 10 cm de diâmetro.
  • As ratazanas podem cavar túneis no solo que atingem até 1,25 m de profundidade.

Principais espécies
Existem mais de 1.700 espécies descritas pelo mundo, e cerca de 130 são classificadas como pragas.
No Brasil consideramos 3 espécies principais:

a)      Ratazana ou rato de esgoto (Rattus norvegicus)
É a maior das espécies, sendo forte e agressiva. Possui hábitos noturnos, habita normalmente as redes públicas de esgoto ou outras galerias subterrâneas e lixões das cidades. Raramente habitam o interior de residências, onde só entram para obter alimentos. Tem hábitos noturnos, sendo o raio de ação para busca de alimento é de aproximadamente 50 m em relação ao abrigo. São normalmente desconfiados. Comem de tudo; por isso são chamados onívoros.

b)      Rato de forro ou rato de telhado (Rattus rattus)
É forte e ágil, preferindo buscar segurança e proteção nas estruturas superiores do imóvel (forros, beirais, telhado, ocos de árvores que estejam próximos da copa, etc). Apresentam hábitos noturnos, descendo ao solo apenas para buscar alimento ou água. Seu raio de ação para busca de alimento é de aproximadamente 60 m em relação ao abrigo. Assim como as ratazanas, são geralmente desconfiados. Sua dieta é baseada em legumes, frutas, cereais e insetos.

c)      Camundongo ou catita (Mus musculus)

Dentre as 3 espécies, é a menor. Geralmente é um animal com alto metabolismo, sendo agitado e constrói seus ninhos no interior das residências, como móveis, gabinetes, gavetas, armários, caixas sem uso constante, etc. São geralmente curiosos, e seu raio de ação para busca de alimento é de aproximadamente 3 a 5 m em relação ao abrigo. Podem visitar de 20 a 30 locais por noite em busca de alimento. Sua dieta é baseada em grãos e cereais.

Como verificar a presença de roedores
Existem alguns sinais que denunciam a presença de roedores em um imóvel:

a)      Sons:
É possível escutar à noite barulhos de corridas rápidas, ou de roeduras, nos forros de gesso ou madeira ou também em locais mais tranqüilos do imóvel.

b)      Fezes:
As fezes dos camundongos têm aproximadamente 0,5 cm de comprimento e são afiladas nas pontas. As fezes de ratos de telhado têm o mesmo aspecto, porém com o comprimento maior (aproximadamente 1 cm). No caso das ratazanas, as fezes têm o comprimento de aproximadamente 1,5 cm e não tem as pontas afiladas.

c)      Urina:
Quando exposta à luz ultravioleta, a urina dos ratos emite fluorescência, mesmo depois de seca.

d)     Trilhas:
As trilhas usadas como comunicação das tocas ao alimento, quando feitas em um jardim, são facilmente reconhecidas, pois a vegetação se torna rala ou inexistente nesses locais.

e)      Marcas de gordura:
Quando os ratos caminham por um local, geralmente o fazem roçando seus corpos nas paredes enquanto se deslocam. Utilizando-se do mesmo caminho, as paredes ficam marcadas com a gordura dos pelos do corpo.

f)       Roeduras:
Marcas de dentes embaixo das portas, em portas de armários, portas de gabinetes, denunciam a presença dos roedores.

g)      Excitação de cães a gatos:
Esses animais têm um olfato muito apurado e ficam especialmente agitados quando percebem a invasão do seu ambiente por roedores.

h)      Ninhos:
Muitas vezes são feitos com papéis, pedaços de tecidos, com a presença de grande quantidade de pelos, amontoados em um ponto do imóvel pouco utilizado.

Formas de tratamento
Para realizar um controle da população de roedores em um local, é necessário antes de mais nada identificar qual ou quais espécies estão convivendo no imóvel. Essa informação é de fundamental importância, pois será a partir dela que serão discutidas as estratégias de controle, baseados nos hábitos comportamentais da espécie em questão.

Sempre é bom lembrar que o controle total da população de roedores é extremamente difícil de ser realizado, pois a dinâmica de uma população apresenta uma série de variáveis difíceis de serem controladas ao mesmo tempo. Além disso, o aporte de alimentos, água e abrigos que o homem fornece aos roedores é vastíssimo, tornando delicada a operação.

Mas existem abordagens de tratamento que, juntamente com o apoio do cliente no cumprimento de medidas preventivas para evitar a entrada de roedores no imóvel, podem efetivamente reduzir a população no local ou nos arredores. Podem ser realizadas a instalação de iscas raticidas em pontos estratégicos, baseado no comportamento de procura de fontes alimentares dos roedores, uso de raticidas em pó de contato no interior das tocas, para que os ratos, incomodados com o pó impregnado em seus pelos, façam o uso da limpeza habitual lambendo-se a absorvendo o raticida. Ou também podem ser usadas placas de cola estrategicamente instaladas, para a captura de camundongos ou ratos maiores, em locais onde não é permitida a instalação de raticidas, como por exemplo áreas de produção em uma indústria.

Medidas preventivas
Para evitar a invasão de roedores em um imóvel, algumas medidas devem ser tomadas, como:

  • Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de preparo de alimentos.
  • Recolher os restos alimentares em sacos plásticos adequados, que serão posteriormente recolhidos pelo serviço de coleta urbana.
  • Manter armários e depósitos livres de objetos em desuso.
  • Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados
  • Manter os terrenos baldios limpos e murados
  • Manter limpas as instalações de animais domésticos
  • Evitar frestas embaixo de portas e janelas

Fonte: Boas Práticas

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